Estou triste :-( e a precisar de desabafar.
Hoje fui com a Filipa ao pediatra (Está tudo bem com ela depois conto).
Já conheço a enfermeira que trabalha no consultório há vários anos. Gosto imenso dela. É muito simpática e acompanhou todo o processo que passei ,até conseguir ter a minha filhota.
A irmã dela tb ficou grávida na mesma altura. Troquei com ela experiências de gravidez. Entretanto tivémos os bebés com um mês de diferença. A Filipa no inicio de Agosto e o sobrinho dela no iníicio de Setembro.
Sempre que eu ia ao consultório trocávamos experiências. Eu ia contando os avanços da minha filhota e ela ia-me contando o que o sobrinho dela já fazia.
Hoje, como habitual, perguntei-lhe pelo sobrinho e fiquei a saber que ele morreu.
Nem queria acreditar, parecia que ela não me estava a dizer aquilo.
O bebé teve uma leucemia fulminante e morreu em 60 dias. Acho que foi um caso rarissimo. Há 30 anos que não acontecia um caso destes no nosso país.
Custou-me imenso saber desta tristeza. Não consigo imaginar o sofrimento dos pais, dos tios...de todos os que gostavam dele.
Perder um filho deve ser a pior coisa do mundo.
Eu, infelizmente, já tive que lidar com a morte de crianças/jovens. Devido à minha profissão, já tive que enfrentar a morte de alunos, tb com cancro, e foram momentos muito difíceis...os piores da minha vida.
Mas... não sei se foi, por agora ser mãe, por sentir uma certa cumplicidade com a mãe deste bebé, não sei se foi por ele e a Filipa estarem em fases idênticas da vida... não sei porquê...mas digo-vos que fiquei destroçada. Há horas que só consigo pensar nisto... e só me apetece abraçar e beijar a minha filhinha.
Sinto um aperto no peito, uma angustia, uma tristeza...
Como conseguem os pais sobreviver a uma cois destas????
Desculpem-me o desabafo,
Resistor Current Power Calculator
Há 5 anos
3 comentários:
Também eu já passei por essa situação com alunos meus e foi muito difícil, mas não consigo sequer imaginar o que seria passar por isso a nível familiar e, muito menos, com o meu filho. Um beijinho
Não sei como se sobrevive a uma tragédia destas... não sei... não consigo dizer mais nada...
Nem sei o que te diga, mas compreendo-te...nem quero imaginar o que seria estar no lugar desses pais...acho que morria também...
Aquele abraço a todos os pais que perderam os seus filhos, contra a natureza...
Beijos
Moky
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